Em Montevidéo II

Acordamos mais cedo neste sábado. Nosso destino, após o ótimo café da manhã do Tryp Montevidéo, era o centro da cidade. A idéia era caminhar pela 18 Julho, passando pela cidade velha e terminando com uma bela parrillada no Mercado del Puerto.
Fomos de carro até a 18 de julho e dali saímos caminhando sem nenhuma pressa. O centro da cidade é muito simpático. Alguns edifícios antigos em avenidas largas dão um ar de NY a capital dos Charruas. Inevitavelmente cruzamos por vários transeuntes portando termo e cuia. Temos a nítida impressão de os Uruguaios nascem com dois braços, duas pernas, uma cabeça, um termo e uma cuia!

Av. 18 Julho, NY dos Pampas!

Foi durante essa caminhada que eu e o Aurélio iniciamos um GRE-NAL no exterior. Começamos a contar camisetas de Grêmio e Inter. Depois de sair ganhando de 3 x 0, o Grêmio sofreu um pressão e viu o adversário marcar 2 tentos. O grenalzinho foi acompanhado até o final do dia e o resultado final foi mais uma vitória do Tricolor! O placar foi dos sonhos de qualquer torcedor. Cheio de gols e com muita emoção... O

Tricolor é demaaaaais!!

Livraria na Av. 18 de Julho!

Foto de família.

Antes de chegar a Plaza Independência, mais uma surpresa. Vejam na foto abaixo a vitrine da loja de celulares da Capital Uruguaya! Se você tiver interesse em um desse, é só pedir. Da próxima vez podemos trazer. O software vem em disquete, como aquele mostrado no post anterior.

Vitrine de loja de celulares! Montevidéu é demaaaaais!

Na plaza Independência fomos visitar o mausoléu do Gral Artigas, herói nacional.

Gral. Artigas.

Em seguido fomos visitar o Teatro Solis e tivemos a brilhante idéia de fazer uma visita guiada. Grande idéia. Só assim tivemos o prazer de conhecer o Teatro, passando pelo átrio, platéias, palco, cochias e camarins. Valeu muito a pena. Visita recomendadíssima!

Teatro Solis

Bom, do teatro entramos no centro antigo. A Peatonal Sarandi é cheia de história, vale a caminhada. Descemos até o porto e finalmente chegamos ao Mercado! A essa altura a Lolo já estava entregue e pediu colo. Sofremos mas carregamos a "gatinha" até o mercado, afinal ela estava se revelando uma parceira e tanto.
O mercado estava "bombando". Cheio de turistas. Tivemos um pouco de dificuldade para encontrar uma mesa, mas finalmente nos alojamos em uma das parrillas do mercado. Comemos a tradicional parrillada Uruguaya acompanhada de Patricia de litro. Programa imperdível.

Parrilla no Mercado del Puerto.

De barriga mais do que cheia, fomos para o lado externo do mercado que também é muito lindo. Lá a Lolo resolver atuar como fotógrafa. E olha que a menina tem futuro! Caminhamos um pouco pelo centro antigo e resolvemos tomar um táxi para voltar até onde o carro estava estacionado.

Foto: Heloísa Conforto Rolla

Pedimos para parar em frente a uma sorveteria e nos entregamos ao encanto do sorvete Uruguayo, outra iguaria que não se pode perder.
Pegamos o carro e voltamos para o hotel para esquentar água e ir direto a Playa Ramirez tomar um mate. Aproveitamos a paisagem e vimos o pôr-do-sol muito lindo da costa de Montevidéu.

Pôr-do-Sol Playa Ramirez.

Como um prêmio para a Lolo, que tem nos acompanhado como gente grande que não é, nós decidimos levá-la ao parque de diversões. Primeiro a Ju acompanhou a Lolo na minhoca mais rápida do mundo. O brinquedo é para testar a capacidade da pessoa em ficar "verde" (se você não conhece o significado da expressão, pergunte para a Ju)! São 5 minutos rodando, primeiro em sentido horário (de frente) e depois em sentido anti-horário (de costas mesmo). Coisa de louco! Bom, depois eu fui andar de helicóptero com ela, tudo tranquilo. O brinquedo é mais normal. E finalmente o Tio Aiê foi andar de ônibus, brinquedinho para deixar a pessoa "verde" também. Para que tenham uma idéia, o brinquedo + 2 churros e o Tio Aiê esverdeou de vez.

De coelhinho no parque de diversões!

Depois do parque voltamos para o hotel para tomar banho e sair para comer um chivito! O tio Aiê não conseguiu nos acompanhar. Tava "verde" demais. Mesmo com a sentida ausência do Tio Aiê, fomos até a chiviteria Marcos (hoje estava aberta). Outro ponto turístico. Vale a pena. Tem que ter muita paciência, pois o chivito demora uma eternidade. Mas quando chega é de se lamber os beiços. Até parece uma escultura, coisa muito fina. Comemos os chivitos e voltamos "rolando" para o hotel. Dormimos como uns bebês... além de cansados, tínhamos alface, tomate, azeitona, presunto, queijo, bacon, champignon, pimentão, mostarda, tudo num pão com maionese!!!! hahahahaha! Coisinha light! Ah! Falando nisso... o refri só podia ser light!